domingo, 28 de novembro de 2010

Por que se calam hoje os jornalistas? - QUE VENDAM A RTP!‏

O Luís Nazaré disse que bastava que privatizassem a RTP para não haver esta avalanche de cortes nas receitas e aumentos de impostos.

Em vez disso, o governo quer aumentar em 30% a taxa de audiovisual debitada na factura da edp para pagar os ordenados milionários dos funcionários da RTP, por ex.:


Judite de Sousa: 15.000,00 EUR / mês x 14 meses

Catarina Furtado: 25.000,00 EUR / mês x 14 meses

Malato: 20.000,00 EUR / mês x 14 meses

O escritor: 16.000,00 EUR / Mês x 14 meses

O chefe de programação: 17.000,00 EUR / mês x 14 meses

etc., etc., etc..

Por outro lado um casal que tenha 1 filho e ganhe no seu conjunto 800,00 EUR mês é-lhe retirado o abono de família.

Esta gente está no seu perfeito juízo?

E não culpem só o governo. O que é que a oposição vem oferecer?

Submarinos? para defender o quê? a DÍVIDA?

Devem estar a gozar com a nossa cara. Até aqui pensaram que éramos todos estúpidos. Agora pensam que somos parvos. E se este orçamento passar a culpa é de todos os portugueses que deixam o país ser gerido por estes politicozecos provincianos que nunca geriram nada, que não sabem nada, que levaram o país à falência, que fizeram leis para terem 2, 3 e 4 reformas e deixar o povo à míngua.

Estamos a viver a ditadura da democracia de ladrões.

Venha o FMI. Venha Bruxelas. Venha a Alemanha. Venha Espanha. Venham todos governar este país.

Políticos portugueses demitam-se.

Vendam a RTP. Fechem a RTP. Não nos roubem o pão nosso de cada dia.

Deixem-nos viver com dignidade. Deixem viver os nossos filhos porque têm esse direito. Não nos asfixiem mais!!!

Se és português e gostas de Portugal tens o dever de fazer alguma coisa.

Chega de sermos aldrabados, roubados, gozados.

Chega de faltas de respeito por quem trabalha.

Se faz falta dinheiro... Que vendam a RTP?

NOSTALGIA DO CIGANO!

Quando eu era CHAVALO, a minha mãe mandava-me à mercearia com apenas 5 ESCUDOS.

E eu voltava com 3 kg de batatas, 1 pão de mafra, 2 litros de leite, 1/2 kg de queijo, 1 caixa de chá, fruta variada e 1 dúzia de ovos.

Hoje em dia já não se pode fazer isso...

Encheram a mercearia com câmaras de vigilância!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:



- É sempre assim, esta auto-estrada?


- Assim, como?


- Deserta, magnífica, sem trânsito?


- É, é sempre assim.


- Todos os dias?


- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.


- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?


- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.


- E têm mais auto-estradas destas?


- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.


- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?


- Porque assim não pagam portagem.


- E porque são quase todos espanhóis?


- Vêm trazer-nos comida.


- Mas vocês não têm agricultura?


- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.


- Mas para os espanhóis é?


- Pelos vistos...


Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:


- Mas porque não investem antes no comboio?


- Investimos, mas não resultou.


- Não resultou, como?


- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.


- Mas porquê?


- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.


- E gastaram nisso uma fortuna?


- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...


- Estás a brincar comigo!


- Não, estou a falar a sério!


- E o que fizeram a esses incompetentes?


- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.


- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?


- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.


Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.


- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?


- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.


- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?


- Isso mesmo.


- E como entra em Lisboa?


- Por uma nova ponte que vão fazer.


- Uma ponte ferroviária?


- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.


- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!


- Pois é.


- E, então?


- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.


Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.


- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...


- Não, não vai ter.


- Não vai? Então, vai ser uma ruína!


- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.


- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?


- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!


- E vocês não despedem o Governo?


- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...


- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?


- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.


- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?


- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.


- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?


- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.


Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:


- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?


- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.


- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?


- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.


- Não me pareceu nada...


- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.


- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?


- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.


- E tu acreditas nisso?


- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?


- Um lago enorme! Extraordinário!


- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.


- Ena! Deve produzir energia para meio país!


- Praticamente zero.


- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!


- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.


- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?


- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.


- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?


- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.


Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:


- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?


- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.


Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:


- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!

sábado, 20 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Um alemão, procurando orientação sobre o caminho,
pára o seu carro ao lado de outro com dois alentejanos dentro.
O alemão pergunta:
- 'Entschuldigung, können sie Deutsch sprechen?' Os dois alentejanos ficaram mudos.
Tentou de novo:
- 'Excusez-moi, parlez vous français?' Os dois continuaram a olhar para ele impávidos e serenos.
- 'Prego signori, parlate italiano?' Nada por parte dos alentejanos.
- 'Hablan ustedes español?' Nenhuma resposta.  
- 'Please, do you speak English?' Nada. Angustiado, o alemão desiste e vai-se embora.
Um dos alentejanos vira-se para o outro e diz:
- Talvez devêssemos aprender uma língua estrangeira...

- Mas para quê, compadre?  Aquele gajo sabia cinco... E adiantou-lhe alguma coisa?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O paraquedista...

Um voluntarioso rapaz alista-se na tropa e, passado o tempo da recruta,

inscreve-se nos paraquedistas.

Após as primeiras lições de como saltar, feitas no solo, eis que o

valente soldado embarca pela 1ª vez num avião, juntamente com uma

dezena de colegas, para o primeiro salto da sua vida...

No dia seguinte telefonou para casa dos pais e o telefonema foi mais

ou menos assim:

"- Então meu filho, saltaste? - perguntava o pai.

- Espere, eu vou contar como foi: Quando chegamos à altura escolhida,

abriu-se a porta e o sargento chamou-nos para o salto. Mais ou menos

assustados, com uma pequena 'ajuda' do sargento, os meus colegas lá

foram saltando todos, até chegar a minha vez.

- E tu saltaste?

- Espere. Já lá chegamos. Eu disse ao sargento que não saltava

porque tinha medo. Ele disse que eu saltava nem que tivesse que me dar

um pontapé!

- E tu saltaste?

- Já lá vamos... Eu agarrei-me a tudo o que pude e o sargento chamou

o co-piloto, um tipo com 1.90, 120 kg de peso, e eu ainda me agarrei

com mais força.

- E tu saltaste? - pergunta novamente o pai, já impaciente...

- Eu estava amarelo de medo e então o co-piloto baixou o fecho do

fato, mostrou-me uma pila de 30 cm que mais parecia um extintor e

disse-me que ou eu saltava ou me enfiava aquilo pelo cú acima!

- Então tu saltaste... claro!!!

- Bom, ao princípio saltei um bocadinho...